COMUNICADO À IMPRENSA

BANCO MUNDIAL APROVA US$ 130 MILHÕES PARA A SEGUNDA FASE DA LINHA 4 DO METRÔ DE SÃO PAULO

4 de maio de 2010




WASHINGTON, 4 de maio de 2010 – O Banco Mundial aprovou hoje um empréstimo de US$ 130 milhões para o Estado de São Paulo, em apoio à segunda fase da Linha 4 do Metrô de São Paulo. O projeto busca aumentar a qualidade dos serviços, ligar importantes áreas da cidade à rede de transportes públicos e reduzir os tempos de viagem. Para tal, o projeto construirá uma nova estação com túnel de acesso de 1,5 km, concluirá quatro outras estações, e promoverá a integração entre o Metrô e outros modos de transporte público na região.

 

“A Linha 4 do Metrô é parte fundamental da estratégia do Governo de São Paulo de priorizar o transporte de passageiros por trilhos como forma de melhorar o trânsito, diminuir a poluição e aumentar a qualidade de vida da nossa população. Completa, ela será a linha da integração, que vai diminuir distâncias e desafogar as outras linhas existentes”, disse o Governador de São Paulo, Alberto Goldman.

 

Quando a segunda fase for concluída em 2013, a Linha 4 deve aumentar número de passageiros do Metrô em mais de um milhão por dia, chegando a 4,8 milhões de pessoas. Até ao final de 2010, quando a primeira fase estará operando com as suas primeiras seis estações, a Linha 4 transportará cerca de 700 mil passageiros. Para alcançar este objetivo e ao mesmo tempo aumentar a qualidade do serviço, o projeto vai ajudar a completar quatro estações iniciadas durante a Fase 1 (São Paulo-Morumbi, Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie), construirá uma nova estação (Vila Sônia) e seu túnel de acesso de 1,5 km, construirá instalações adicionais no pátio de Vila Sônia, e comprará e instalará os sistemas necessários para pôr em operação essas estações. A Linha 4 é operada por um consórcio privado, que financiou os trens e sistemas de sinalização sob a primeira PPP assinada no Brasil. 

 

“O Banco Mundial tem sido um parceiro de longo prazo de São Paulo no transporte urbano, e apoiou o compromisso do Estado nessa área”, afirmou Makhtar Diop, Diretor do Banco Mundial para o Brasil. “A estratégia integrada de transportes urbanos do Estado São Paulo beneficia principalmente os usuários de baixa renda, que representam mais de 50% dos usuários do sistema baseado em trilhos. O projeto vai melhorar significativamente a mobilidade urbana, a competitividade econômica e, principalmente, a qualidade de vida na Capital.”

 

Foram realizados estudos estruturais e ambientais específicos para a nova estação e o túnel, e o acompanhamento constante das obras faz parte das exigências do projeto. Um componente de assistência técnica apoiará a gestão do projeto e a realização de estudos, incluindo a estimativa de redução das emissões de carbono devido à implementação da Linha 4.

 

“As necessidades de transporte de passageiros e de frete da Região Metropolitana de São Paulo, com seus 18 milhões de habitantes, são enormes”, disse Jorge Rebelo, Gerente do Projeto pelo Banco Mundial. A segunda fase da Linha 4 vai permitir uma melhor integração entre o Metrô, os trens urbanos e as redes de ônibus, melhorando os serviços oferecidos aos paulistas, e ao mesmo tempo facilitando o acesso ao emprego, à educação, e a serviços de saúde e lazer”.

 

O projeto complementa e dá continuidade a outras operações, entre as quais: a Primeira Fase da Linha 4 do Metrô (total de empréstimos de US$ 304 milhões), o projeto de Trens e Sinalização (US$ 550 milhões), o Projeto Integrado de Transportes Urbanos (US$ 45 milhões) e o recém-aprovado financiamento para a Linha 5 do Metrô (US$ 650 milhões).

 

Este empréstimo flexível do BIRD de US$ 130 milhões com opção de spread variável ligado a compromisso e com todas as opções de conversão é reembolsável em 30 anos, com período de carência de cinco anos. Desde 1952, o Banco Mundial já investiu cerca de US$ 4,8 bilhões em São Paulo (incluindo o empréstimo de hoje).

Contatos com a mídia:
Mauro Azeredo
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COMUNICADO À IMPRENSA Nº
2010/380/LAC

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