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COMUNICADO À IMPRENSA21 de setembro de 2022

Determinar o caminho a seguir para a Guiné-Bissau desenvolver uma economia digital vibrante, segura e inclusiva

BISSAU, 21 de setembro de 2022 — A economia digital da Guiné-Bissau é incipiente, com uma baixa conectividade internacional de banda larga, poucos serviços públicos disponíveis online e limitadas competências digitais entre a população em comparação com muitos dos seus vizinhos da África Ocidental. No entanto, o impulso da crise da COVID-19—com o compromisso do Governo com a transformação digital—levou a alguns desenvolvimentos promissores, como o aumento substancial da taxa de actividade de dinheiro móvel nos últimos dois anos e a iminente ligação do país a um cabo submarino de fibra óptica.

O Diagnóstico da Economia Digital para a Guiné-Bissau, realizado pelo Grupo Banco Mundial e pelo Governo da Guiné-Bissau, observa que, embora muitos países da África Subsaariana estejam a realizar transformações digitais, a Guiné-Bissau deve intensificar os seus esforços para captar uma maior fatia dos dividendos da economia digital.

"A transformação digital está a impulsionar o aumento do emprego, produtividade e inclusão em todo o continente. Para alcançar os seus objectivos ambiciosos de desenvolvimento, a Guiné-Bissau deve continuar os seus esforços em reformas e investimentos para acelerar a transformação digital,” disse Anne-Lucie Lefebvre, Representante Residente do Banco Mundial.

O relatório centra-se nos desafios e oportunidades que a Guiné-Bissau enfrenta ao longo dos cinco pilares da economia digital: infraestrutura digital, plataformas públicas digitais, serviços financeiros digitais, empresas digitais e competências digitais.

"A Guiné-Bissau deve começar em breve a colher os benefícios dos recentes investimentos digitais nos sectores público e privado. Por exemplo, graças ao Projecto de Infraestruturas de Comunicações da Região da África Ocidental (WARCIP), que inclui a Guiné-Bissau, o país deverá estar ligado ao cabo submarino de fibra ótica Costa Africana à Europa (ACE) até novembro de 2022. Espera-se que isso resulte numa diminuição significativa do preço médio de venda a retalho da internet no país,” disse Michel Rogy, Diretor de Desenvolvimento Digital do Banco Mundial para a África Ocidental e Central.

O relatório apresenta uma série de recomendações específicas, accionáveis e prioritárias para que a Guiné-Bissau desenvolva uma economia digital vibrante, segura e inclusiva. Estas visam a estruturar o diálogo em curso entre o Governo da Guiné-Bissau, o sector privado, e os parceiros técnicos e financeiros do país para catalisar a acção e permitir a rápida transformação digital do país.

"Ao trabalhar com os seus parceiros em intervenções direccionadas que estabeleçam pilares fortes para a sua economia digital, a Guiné-Bissau pode começar a ver os dividendos digitais, como a melhoria do acesso aos serviços digitais públicos e privados, o aumento da inclusão financeira e uma força de trabalho mais competitiva e digitalmente capaz,” afirmou Daniel Nogueira-Budny, Especialista Sénior em Desenvolvimento Digital do Banco Mundial e principal autor do relatório.

COMUNICADO À IMPRENSA Nº 2023/015/AFR

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