RIO DE JANEIRO, 19 de junho de 2012 – Os bancos multilaterais de desenvolvimento constituem uma força vital para a realização da necessária mudança no sentido do crescimento verde, afirmou hoje Rachel Kyte, Vice-Presidente do Banco Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, na Conferência Rio+20 .
Ao ratificar a declaração divulgada hoje pelos seis maiores bancos multilaterais de desenvolvimento (BMDs), Kyte salientou que o Grupo Banco Mundial estava orgulhoso de fazer parte das ações a serem empreendidas juntamente com os outros BMDs para tornar o desenvolvimento sustentável uma realidade e implementar os compromissos estabelecidos na Rio+20.
Juntos, o Banco Africano de Desenvolvimento, o Banco Asiático de Desenvolvimento, o Banco Europeu para Reconstrução e Desenvolvimento, o Banco Europeu de Investimento, o Banco Interamericano de Desenvolvimento e o Grupo Banco Mundial contribuíram em média com uma quantia superior a US$93 bilhões anuais para o financiamento do desenvolvimento nos últimos cinco anos.
Visando alcançar resultados, o Grupo Banco Mundial aumentou seus empréstimos para o desenvolvimento sustentável de US$6,6 bilhões em 2002 para US$24,6 bilhões em 2011. No ano passado, a instituição destinou US$3 bilhões para projetos de energia renovável e, em média, viabiliza US$1,5 bilhão por ano em financiamentos para eficiência energética. O Banco é a maior fonte externa de crédito para projetos de água e saneamento e, juntamente com os outros BMDs, está apoiando os Fundos de Investimento Climático, no valor de US$7,2 bilhões, com o objetivo de prestar assistência aos países no combate às ameaças impostas pelas mudanças climáticas.
"Estamos completamente engajados em ações que ajudem os países a alcançar um crescimento que seja inclusivo e verde,” disse Kyte. "Financiar o futuro para assegurar um caminho diferente de crescimento vai requerer políticas econômicas inteligentes e um equilibrio sensato de capital privado. Estas serão as principais atividades dos BMDs daqui em diante.”
Levando em conta os desafios que os países continuam a enfrentar, o Grupo Banco Mundial está criando plataformas de ação em torno de oceanos mais saudáveis por meio da Parceira Global para os Oceanos e da contabilidade do capital natural, através da Contabilidade de riquezas e avaliação dos serviços do ecossistema (WAVES, na sigla em inglês).