COMUNICADO À IMPRENSA

Grupo Banco Mundial mantém apoio à recuperação sustentável da América Latina em 2011

1 de julho de 2011




14,7 bilhões de dólares foram destinados para programas sociais, eficiência do setor público, desenvolvimento do setor privado, mudança climática e infraestrutura

 

WASHINGTON, 1 de julho de 2011 – O Grupo Banco Mundial destinou US$ 14,7 bilhões para apoiar a recuperação econômica sustentável na América Latina e Caribe no ano fiscal de 2011 (julho de 2010 a junho de 2011). O total inclui recursos do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), da Associação Internacional de Desenvolvimento (AID), da Corporação Financeira Internacional (IFC) e da Agência Multilateral de Garantia de Investimentos (AMGI).

 

O Banco Mundial (BIRD e AID) manteve seu forte apoio à região, aprovando US$ 9,6 bilhões em novos empréstimos no ano fiscal de 2011, US$ 9,2 bilhões do BIRD e aproximadamente US$ 400 milhões da AID. O apoio foi destinado à geração de oportunidades para todos, através de programas que aumentam a produtividade, criam novos empregos de qualidade e ajudam os mais necessitados, principalmente por meio de programas de transferência condicional de renda, que surgiram na região.

 

O México (US$ 2.7 bilhões) e o Brasil (US$ 2.5 bilhões) foram os maiores tomadores de empréstimos. As áreas de saúde e serviços sociais, administração pública, e transporte receberam a maior parte dos financiamentos. O apoio à região representou um terço dos empréstimos do BIRD no mundo e 22% dos empréstimos totais do BIRD/AID.

 

A Corporação Financeira Internacional (IFC), braço do Grupo Banco Mundial que apoia o desenvolvimento sustentável do setor privado através de financiamentos e serviços de consultoria, alocou US$ 5,1 bilhões para projetos do setor privado na América Latina e no Caribe, tornando 2011 um ano recorde para a IFC na região. A mobilização total de recursos foi de US$ 2,1 bilhões, fortalecendo o papel catalítico da IFC e seu impacto. Investimentos no Caribe atingiram um recorde histórico de US$ 452 milhões, incluindo US$ 106 milhões em mobilização.

 

Os investimentos da IFC, incluindo mobilização, abrangeram 24 países na região e tiveram foco em crescimento inclusivo (30 projetos, totalizando US$ 823 milhões em microcrédito, remessas, saúde, educação e habitação) e em mudanças climáticas (US$ 1 bilhão para 21 projetos em eficiência energética e energias renováveis).

 

A IFC também apoiou 81 projetos de consultoria no total de US$ 75 milhões para ajudar a melhorar o ambiente de negócios, promover o acesso ao crédito para segmentos necessitados e ampliar os benefícios dos projetos do setor privado às comunidades locais.

 

Durante o ano fiscal de 2011, a Agência Multilateral de Garantia de Investimentos (AMGI) apoiou três projetos na América Latina e Caribe com US$ 21,7 milhões em garantias contra risco político emitidas para a ProCredit Holding, um fornecedor alemão de crédito e outros serviços bancários que trabalha com micro, pequenas e médias empresas em economias em transição e países em desenvolvimento. A AMGI continua empenhada em ajudar as economias da região da América Latina e do Caribe a seguirem em um caminho de crescimento através do apoio a investimentos que gerem empregos e prestem serviços de crédito à economia real.

 

Região continua a crescer com fortes resultados de redução da pobreza

 

Entre 2002 e 2010 a América Latina e o Caribe experimentaram um dos mais fortes períodos de crescimento em um século, resultado de sólidas políticas macroeconômicas e do aumento no preço das commodities. A retomada do crescimento após a recessão global foi acelerada, atingindo 6% em 2010. Como resultado, mais de 50 milhões de pessoas saíram da pobreza entre 2002 e 2010, e pela primeira vez, avanços foram conquistados contra a persistente desigualdade. Espera-se um sólido crescimento entre 4% e 5% na região para 2011.

 

A saúde econômica da região é um tributo às reformas empreendidas ao longo das últimas duas décadas para alcançar a estabilidade macroeconômica e financeira. Até 2002, a América Latina era um grande devedor global. Hoje é um credor significativo do resto do mundo, e os fluxos de capital estrangeiro para a região assumem forma de investimento e não de dívida. Até dezembro de 2010, os fluxos anuais brutos de capital para os maiores países da região chegaram a quase US$ 330 bilhões, um aumento de quase US$ 80 bilhões em relação ao recorde anterior, alcançado em março de 2008.

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COMUNICADO À IMPRENSA Nº
2012/003/LAC

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