Um em cada quatro latino-americanos se identifica como afrodescendente. Eles são a minoria mais invisível da América Latina, composta por cerca de 133 milhões de pessoas, e a maioria está concentrada no Brasil, Venezuela, Colômbia, Cuba, México e Equador, segundo o relatório Afrodescendentes na América Latina: rumo a um quadro de inclusão, do Banco Mundial.
Hoje, os afrodescendentes constituem uma população altamente heterogênea e desigualmente distribuídos na região, mas compartilham uma longa história de deslocamento e exclusão.
Apesar dos grandes avanços da última década, os afrodescendentes ainda estão super-representados entre os pobres e sub-representados nos cargos de tomada de decisão, tanto no setor público quanto no privado.
Por isso, a erradicação da pobreza e a criação de um bem-estar sustentado na região dependerá em grande parte da inclusão social dos afrodescendentes.