Pesquisa sobre Raça com os Funcionários
A fim de reunir evidências para embasar seu trabalho, em julho de 2020, a Força-Tarefa lançou a primeira pesquisa entre os funcionários do Grupo Banco Mundial com foco específico em raça, com o auxílio da PricewaterhouseCoopers. Com alto nível de participação, - cerca de 70 por cento dos funcionários - a pesquisa também gerou mais de 6.000 comentários sobre percepções gerais, experiências pessoais e ações institucionais. Os resultados foram divulgados aos funcionários em setembro, e, em outubro, foi lançado um fórum de discussão online para que os funcionários compartilhassem opiniões e fizessem perguntas.
Recomendações da Força-Tarefa
A missão da Força-Tarefa de Combate ao Racismo é apresentar recomendações ao presidente e à liderança sênior para embasar decisões sobre quais dessas recomendações devem ser adotadas ou modificadas. A administração é responsável por priorizar, fornecer recursos e implementar.
Com contribuições de toda a organização, a Força-Tarefa entregou 80 recomendações na Fase 1, que se concentrou em questões internas. Os temas incluem solução de conflitos, cultura, treinamento, responsabilidade gerencial, gestão de carreira e recrutamento. As recomendações buscam aumentar a conscientização, fortalecer o conhecimento e reduzir os casos de racismo e discriminação racial, e, ao mesmo tempo, proporcionar espaço para os funcionários sinalizarem problemas, ajudarem a estabelecer igualdade de condições para oportunidades de carreira e promoverem a composição e cultura inclusivas no local de trabalho.
Várias recomendações fundamentais foram implementadas, incluindo o lançamento da nova Carta Antirracismo do Grupo Banco Mundial [link para a página de declarações] e a criação de três cargos-chave para combater o racismo e a discriminação racial e apoiar os funcionários conforme necessário.
A Fase 2 tem foco externo, com um olhar para o trabalho de desenvolvimento do Grupo Banco Mundial e o envolvimento da comunidade. Com ampla contribuição dos funcionários, a Força-Tarefa apresentará outras recomendações ao presidente e à liderança sênior.
Mudança de Cultura e Comportamento
Como o racismo e a discriminação racial são questões antigas e complexas, abordá-los de forma significativa e sustentável pode não ser uma “solução rápida”. Muitas recomendações que envolvem mudança de cultura e comportamento precisam de tempo para se enraizar e se tornar parte do DNA da instituição. Como Sandie Okoro observa, “trata-se de uma maratona, não de uma corrida de arrancada”.
A Força-Tarefa também corrobora o papel que os funcionários podem desempenhar na luta contra o racismo e a discriminação racial no local de trabalho e fora dele. Os recursos desenvolvidos para os funcionários incluem um glossário de termos comuns usados em conversas sobre raça e um guia para ajudar a garantir que as conversas sejam respeitosas e construtivas. Os eventos virtuais conectaram os funcionários com palestrantes, incluindo Isabel Wilkerson, Heather McGhee, Rahul Dubey, Patrick Hutchinson e Ibram X. Kendi.
Ajuda às Comunidades Locais
O Grupo Banco Mundial também está explorando maneiras de levar os esforços antirracismo às comunidades onde operamos. Entre os que estão em andamento, o programa de doação, Community Connections, do Grupo Banco Mundial, ampliou o número de instituições de caridade participantes que se concentram em acabar com o racismo e expandir as oportunidades econômicas para negros, indígenas e não caucasianos.
Além disso, o Grupo Banco Mundial lançou o Minority Business Enterprise, uma iniciativa de aquisições corporativas com o objetivo de impulsionar o envolvimento com empresas locais pertencentes a minorias.
Um Compromisso com Resultados
Como declarou o Presidente Malpass: “Todos nós do Grupo Banco Mundial estamos unidos em nosso compromisso com o objetivo da igualdade racial, como indivíduos e como instituição, e com o fim do flagelo do racismo”.
Por meio de suas recomendações e esforços para aumentar a conscientização, a Força-Tarefa está ajudando a identificar como todos os funcionários do Grupo Banco Mundial podem fazer a diferença em nossos locais de trabalho, trabalho de desenvolvimento e comunidades. E em toda a instituição, muitas equipes estão encontrando maneiras eficazes de discutir a igualdade racial e abordar questões sobre racismo e discriminação racial em suas próprias equipes e com colegas.
Embora mudar a cultura e o comportamento leve tempo, esses esforços são parte de um compromisso de longo prazo com o progresso. Como disse Sandie Okoro: “Devemos estar todos juntos - e com a comunidade internacional - para garantir que a igualdade racial seja parte integrante de nosso local de trabalho e comunidades, onde cada um de nós pode se sentir respeitado, seguro e valorizado.”