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Factsheet 11 de novembro de 2021

Grupo Banco Mundial: Enfrentar o Racismo e a Discriminação Racial

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O Grupo Banco Mundial está comprometido com o combate ao racismo e à discriminação racial em nosso local de trabalho e em nosso trabalho de desenvolvimento em todo o mundo. Fieis à nossa missão de reduzir a pobreza e impulsionar a prosperidade compartilhada, estamos trabalhando para fortalecer a diversidade, a equidade e a inclusão de forma que todos, independentemente de raça, gênero, religião, etnia, idade, orientação sexual ou condição especial, tenham acesso a oportunidades.

Força-Tarefa de Combate ao Racismo do Grupo Banco Mundial

Em meio aos protestos mundiais após o assassinato de George Floyd, em maio de 2020, o Presidente do Grupo Banco Mundial, Malpass, observou que a “Discriminação racial e a injustiça social não têm lugar em nossos locais de trabalho ou sociedades” e assumiu o compromisso de enfrentar o racismo e a discriminação racial em toda a organização e em seus programas e comunidades.  Ele pediu a Sandie Okoro, Vice-Presidente Sênior e Diretora Jurídica do Grupo Banco Mundial, que criasse e presidisse uma Força-Tarefa, com a missão de apresentar recomendações à alta administração para o enfrentamento do racismo e da discriminação racial.

A Força-Tarefa teve início com a convocação de voluntários da sede e dos escritórios nos países, e já apresentou mais de 80 recomendações até agora. O trabalho inclui um Sounding Board para oferecerá orientações.


"“Devemos identificar ações concretas em nossa instituição, nossos programas e nossas comunidades, para fazer o que está ao nosso alcance e acabar com esse mal pernicioso, incluindo a promoção da igualdade racial dentro do Grupo Banco Mundial, incorporando raça e etnia em nosso trabalho de desenvolvimento e apoiando nossas comunidades locais em D.C. e em todo o mundo.”"
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David Malpass
World Bank Group President

Pesquisa sobre Raça com os Funcionários

A fim de reunir evidências para embasar seu trabalho, em julho de 2020, a Força-Tarefa lançou a primeira pesquisa entre os funcionários do Grupo Banco Mundial com foco específico em raça, com o auxílio da PricewaterhouseCoopers. Com alto nível de participação, - cerca de 70 por cento dos funcionários - a pesquisa também gerou mais de 6.000 comentários sobre percepções gerais, experiências pessoais e ações institucionais. Os resultados foram divulgados aos funcionários em setembro, e, em outubro, foi lançado um fórum de discussão online para que os funcionários compartilhassem opiniões e fizessem perguntas.

Recomendações da Força-Tarefa

A missão da Força-Tarefa de Combate ao Racismo é apresentar recomendações ao presidente e à liderança sênior para embasar decisões sobre quais dessas recomendações devem ser adotadas ou modificadas.  A administração é responsável por priorizar, fornecer recursos e implementar.

Com contribuições de toda a organização, a Força-Tarefa entregou 80 recomendações na Fase 1, que se concentrou em questões internas.  Os temas incluem solução de conflitos, cultura, treinamento, responsabilidade gerencial, gestão de carreira e recrutamento. As recomendações buscam aumentar a conscientização, fortalecer o conhecimento e reduzir os casos de racismo e discriminação racial, e, ao mesmo tempo, proporcionar espaço para os funcionários sinalizarem problemas, ajudarem a estabelecer igualdade de condições para oportunidades de carreira e promoverem a composição e cultura inclusivas no local de trabalho.

Várias recomendações fundamentais foram implementadas, incluindo o lançamento da nova Carta Antirracismo do Grupo Banco Mundial [link para a página de declarações] e a criação de três cargos-chave para combater o racismo e a discriminação racial e apoiar os funcionários conforme necessário.

A Fase 2 tem foco externo, com um olhar para o trabalho de desenvolvimento do Grupo Banco Mundial e o envolvimento da comunidade. Com ampla contribuição dos funcionários, a Força-Tarefa apresentará outras recomendações ao presidente e à liderança sênior.

Mudança de Cultura e Comportamento

Como o racismo e a discriminação racial são questões antigas e complexas, abordá-los de forma significativa e sustentável pode não ser uma “solução rápida”.  Muitas recomendações que envolvem mudança de cultura e comportamento precisam de tempo para se enraizar e se tornar parte do DNA da instituição.  Como Sandie Okoro observa, “trata-se de uma maratona, não de uma corrida de arrancada”.

A Força-Tarefa também corrobora o papel que os funcionários podem desempenhar na luta contra o racismo e a discriminação racial no local de trabalho e fora dele. Os recursos desenvolvidos para os funcionários incluem um glossário de termos comuns usados ​​em conversas sobre raça e um guia para ajudar a garantir que as conversas sejam respeitosas e construtivas.  Os eventos virtuais conectaram os funcionários com palestrantes, incluindo Isabel Wilkerson, Heather McGhee, Rahul Dubey, Patrick Hutchinson e Ibram X. Kendi.

Ajuda às Comunidades Locais

O Grupo Banco Mundial também está explorando maneiras de levar os esforços antirracismo às comunidades onde operamos.  Entre os que estão em andamento, o programa de doação, Community Connections, do Grupo Banco Mundial, ampliou o número de instituições de caridade participantes que se concentram em acabar com o racismo e expandir as oportunidades econômicas para negros, indígenas e não caucasianos.

Além disso, o Grupo Banco Mundial lançou o Minority Business Enterprise, uma iniciativa de aquisições corporativas com o objetivo de impulsionar o envolvimento com empresas locais pertencentes a minorias.

Um Compromisso com Resultados

Como declarou o Presidente Malpass: “Todos nós do Grupo Banco Mundial estamos unidos em nosso compromisso com o objetivo da igualdade racial, como indivíduos e como instituição, e com o fim do flagelo do racismo”.

Por meio de suas recomendações e esforços para aumentar a conscientização, a Força-Tarefa está ajudando a identificar como todos os funcionários do Grupo Banco Mundial podem fazer a diferença em nossos locais de trabalho, trabalho de desenvolvimento e comunidades.  E em toda a instituição, muitas equipes estão encontrando maneiras eficazes de discutir a igualdade racial e abordar questões sobre racismo e discriminação racial em suas próprias equipes e com colegas.

Embora mudar a cultura e o comportamento leve tempo, esses esforços são parte de um compromisso de longo prazo com o progresso. Como disse Sandie Okoro: “Devemos estar todos juntos - e com a comunidade internacional - para garantir que a igualdade racial seja parte integrante de nosso local de trabalho e comunidades, onde cada um de nós pode se sentir respeitado, seguro e valorizado.”