O Banco Mundial e o Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO) promoveram evento especial em celebração ao Mês da Mulher.
Veja a gravação aqui.
O Banco Mundial e o Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO) promoveram evento especial em celebração ao Mês da Mulher.
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O encontro marcou o início da colaboração entre as instituições no âmbito do Memorando de Entendimento assinado em dezembro de 2023, com objetivo de fomentar a troca de conhecimentos entre mulheres líderes, a formação de mais líderes femininas e promover a equidade de gênero, o empoderamento feminino, o empreendedorismo e o combate à violência de gênero.
Renata Amaral, secretária de Assuntos Internacionais e Desenvolvimento do MPO, ressaltou que o objetivo é impulsionar a participação feminina em projetos de financiamento externo e compartilhar experiências bem-sucedidas lideradas por mulheres. “O Memorando de Entendimento nessa área foi o primeiro que assinamos com um banco multilateral”, comentou.
“O mundo vive um conjunto de crises sem precedentes, com impactos desproporcionalmente negativos para mulheres, meninas e diferentes minorias. No centro dessas crises, está o direito humano fundamental da igualdade de gênero para todas as pessoas, uma questão de equidade e justiça. A base para um mundo pacífico e próspero, essencial para o desenvolvimento”, disse na abertura do evento o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Johannes Zutt.
No entanto, alcançar a igualdade de gênero é particularmente desafiador e complexo. Exige mudanças que abrangem as leis e políticas dos países, as atividades dos setores público e privado, e as vidas pessoais.
Durante o evento, o Banco Mundial apresentou e debateu os resultados do relatório Mulheres, Empresas e o Direito, lançado na semana passada, e que analisa leis e regulamentos impactando a participação econômica feminina em 190 países.
“Países com maior participação das mulheres na política têm melhores resultados em termos de legislações e regulamentações. Mas, para além da política, também é preciso haver uma mudança de mentalidade”, disse a especialista em Gênero e Desenvolvimento Natalia Mazoni, da equipe do Mulheres, Empresas e o Direito.
As crescentes evidências sobre os grandes impactos negativos das restrições de gênero – e sobre como abordá-los – podem inspirar e informar o caminho a seguir. O estudo Mulheres, Empresas e o Direito ajudou a impulsionar mudanças de legislação em diversos países da África e também na legislação brasileira sobre casamento infantil, por exemplo.
O evento não só discutiu os principais pontos do relatório como também apresentou alguns desafios e casos de sucesso na implementação dos projetos do Banco Mundial no Brasil. Um deles foi o Projeto de Desenvolvimento Sustentável e Governança do Rio Grande do Norte (chamado localmente de Projeto Governo Cidadão), que ao longo de 10 anos ampliou o acesso das mulheres a infraestrutura e serviços públicos.
A Prefeitura de Belo Horizonte também teve destaque no evento ao apresentar iniciativa para aumentar o número de mulheres trabalhando na construção civil, mostrando que promover melhorias na vida das mulheres gera mudanças positivas para toda a comunidade.
9h00 – Café de Boas-Vindas
9h30 – Abertura
9h45 – Painel 1
Apresentação do relatório Mulheres, Empresas e o Direito 2024, seguido por perguntas e respostas.
10h30 - Coffee Break
10h45 – Painel 2
Mesa redonda com mulheres líderes nos projetos do Banco Mundial no Brasil: desafios e casos de sucesso, seguido por perguntas e respostas.
12h15 – Encerramento