COMUNICADO À IMPRENSA

Goiás e ICMBio recebem doação de US$ 6 milhões para proteção da biodiversidade do Cerrado

7 de maio de 2010




WASHINGTON, 06 maio de 2010 - O Banco Mundial aprovou hoje uma doação de US$ 6 milhões para os projetos Cerrado Sustentável de Goiás e de Proteção da Biodiversidade do Cerrado do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que fazem parte da Iniciativa Cerrado Sustentável. Esta é segunda e última parte de uma doação total de US$ 13 milhões do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês), que visa garantir a conservação da savana com a maior biodiversidade no mundo e que abrange quase 25% do território brasileiro.  A primeira parte da doação, no valor de US$ 7 milhões, foi aprovada em 18 de março.

 

É com muita alegria que recebemos a notícia da alocação de mais US$ 6 milhões provenientes do Fundo Global para o Meio Ambiente, numa parceria com o Banco Mundial, em torno da proteção e a conservação do Cerrado no Brasil. Um importante bioma para o nosso País e para o Planeta, não só do ponto de vista da conservação da biodiversidade, mas também pela nossa responsabilidade pelo cumprimento das metas para a redução das emissões associadas ao desmatamento ilegal”, destacou a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

 

Para ela, a nova doação significa que o Ministério do Meio Ambiente, “terá mais recursos para avançar no Plano de Combate ao Desmatamento ilegal do Cerrado, como também investir em programas associados de adaptação e conservação da biodiversidade, não só na instância Federal – em particular com os projetos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) –, mas também, apoiando iniciativas estaduais, a exemplo do projeto Cerrado Sustentável do Tocantins lançado recentemente e a expectativa de aprovar em breve o projeto Cerrado Sustentável de Goiás.

 

A iniciativa, a ser implementada pelos governos Federal e estaduais, com o apoio do Banco Mundial, é composta por quatro projetos coordenados.  Dois aprovados hoje:

  • Projeto Cerrado Sustentável, do Estado de Goiás (US$ 3 milhões), e
  • Projeto de Proteção da Biodiversidade do Cerrado, do ICMBio - (US$ 3 milhões).

 

E dois aprovados em março:

  • Projeto de Monitoramento do Bioma e de Políticas Públicas do Cerrado, do Ministério do Meio Ambiente (US$ 4 milhões), e
  • Projeto Cerrado Sustentável, do Estado do Tocantins (US$ 3 milhões).

 

O Cerrado é um tipo único de savana tropical, que abriga mais de 12.000 espécies de plantas e aproximadamente duas mil espécies de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes de água doce. Entretanto, estudos recentes mostraram que o bioma está sob pressão, devido às taxas de desmatamento de cerca de 1,4 milhão de hectares por ano (quase o dobro da atual taxa de desmatamento da Amazônia). Com isso, cerca de 48% do Cerrado já foram perdidos. 

 

"Com a aprovação da doação, inauguramos a primeira fase da Iniciativa Cerrado Sustentável. Os quatro projetos, coordenados sob uma estrutura única, vão promover a cooperação entre os governos Federal, estaduais e as instituições e assegurar ações concertadas para alcançar o objetivo de longo prazo de conservação do bioma e de uso sustentável de seus recursos pelas comunidades locais”, disse o Diretor do Banco Mundial para o Brasil, Makhtar Diop.

 

Os resultados esperados dos quatro projetos são:

 

  • Aumento das áreas de importância para a biodiversidade sob proteção legal no Cerrado;
  • Utilização mais sustentável dos recursos naturais do bioma, incluindo espécies nativas, por grandes, médios e pequenos agricultores e comunidades locais;
  • Elaboração de novas políticas públicas para a conservação e o uso sustentável do Cerrado, bem como a gestão dos recursos naturais do bioma;
  • Monitoramento do status do bioma para assegurar a aplicação eficaz da iniciativa, por meio da criação de um banco de dados público contendo informações geofísicas, sociais e ambientais atuais.
Contatos com a mídia:
Em Brasília
Denise Marinho
dmarinho@worldbank.org
Em Washington
Gabriela Aguilar
gaguilar2@worldbank.org


COMUNICADO À IMPRENSA Nº
2010/393/LAC

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