REPORTAGEM

Rio+20: Energia sustentável, eficiente e para todos

25 de maio de 2012

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Pelo menos 50% das fontes energéticas renováveis estão nos países em desenvolvimento, segundo a ONU 

© Gennadiy Ratushenko / World Bank

DESTAQUES DO ARTIGO
  • Um desafio: dobrar — até 2030 e de modo sustentável — a eficiência energética usando cada vez mais fontes renováveis
  • O Banco Mundial trabalha com os setores público e privado para encontrar propostas energéticas inovadoras
  • As soluções para esta questão passam, mais uma vez, pelo manejo sustentável dos recursos naturais

A energia sustentável é vital para o desenvolvimento sustentável. Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, está liderando um movimento em prol do acesso universal à eletricidade e aos combustíveis limpos para cozinhar — de modo a aumentar de 15% para 30% a quantidade de energia fornecida por fontes renováveis em todo o mundo e a dobrar a taxa de melhoria em eficiência energética, tudo isso até 2030. 

O Grupo Banco Mundial está mobilizando seus conhecimentos, financiamentos e soluções inovadoras (baseadas em experiências de mercado) a fim de ajudar a alcançar essas metas, em um esforço para complementar o roteiro dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. A instituição também está ativamente empenhada na busca de soluções inovadoras para os setores público e privado que façam avançar a nova agenda global e nos tornem vencedores da revolução industrial verde de amanhã.

Na Rio+20, gostaríamos de ver um compromisso sério com um caminho de crescimento verde e inclusivo rumo ao desenvolvimento sustentável. Isso requer:

  • Incorporar a contabilização do capital natural às medidas nacionais da riqueza, a fim de assegurar que todas as decisões tomadas atribuam o valor adequado às compensações pelos recursos usados ou destruídos.
  • Aplicar uma visão holística que reconheça como o desenvolvimento urbano, a agricultura, o desenvolvimento do setor privado, os ecossistemas, os recursos naturais, a criação de empregos e o desenvolvimento social estão interligados.
  • Adotar uma gestão equilibrada dos oceanos e ambientes florestais.
  • Fazer uma reflexão cuidadosa a respeito da forma como poderemos fornecer água e energia para todos de modo sustentável, que reduza a pobreza e melhore vidas.

" A América Latina tem sido uma fonte criativa de conhecimento para o restante do mundo no que diz respeito à forma de fazer economias em crescimento tornarem-se mais verdes. Esse conhecimento inclui desde os pagamentos pelos serviços do ecossistema até as energias solar e eólica e os sistemas de transporte público rápido. Transformar essas fagulhas de inovação em práticas generalizadas é o desafio à frente para a região. "
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Hasan Tuluy

Vice-Presidente Regional para a América Latina e o Caribe, Banco Mundial

O caminho do crescimento verde inclusivo terá diferenças em cada país, de modo a atender a necessidades específicas, mas a meta será a mesma: crescimento e desenvolvimento que sejam sustentáveis para as pessoas, o planeta e o progresso.


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