COMUNICADO À IMPRENSA

Segurança rodoviária: Os países mais pobres precisam de mais financiamento e coordenação

16 de novembro de 2015


O Banco Mundial atribui prioridade à segurança em todos os seus empréstimos relacionados com rodovias        

BRASÍLIA, Brasil, 17 de novembro de 2015 – Os países podem obter grandes ganhos na melhoria da segurança rodoviária com mais financiamento e mais coordenação para aumentar as intervenções que produzem resultados comprovados, afirmam autoridades do Banco Mundial antes de uma conferência global.

Liderada por Bertrand Badré, Diretor-Gerente, e por Pierre Guislain, Diretor Sênior, uma delegação do Grupo Banco Mundial participará da Segunda Conferência Global de Alto Nível sobre Segurança Rodoviária a realizar-se em 18 e 19 de novembro em Brasília.  Discutirão com clientes, parceiros e doadores potenciais a melhor forma de ampliar a ação, o financiamento e o impacto geral para os países mais pobres obterem mais progresso.

O último Relatório sobre a Situação Global da Segurança Rodoviária estima que o número de mortes em rodovias está estabilizado desde 2007. Mas 1,25 milhão de mortes e 50 milhões de lesões continuam a ser totalmente inaceitáveis. Isso representa um número de mortes superior às causadas pela malária ou tuberculose; e se as tendências continuarem, em 2020 o número de mortes relacionadas com o tráfego terá ultrapassado as mortes causadas pelo HIV/AIDS.

As lesões em rodovias são a principal causa da morte das pessoas de 15 a 29 anos de idade. Segundo estimativas, as mortes e lesões nos países de renda baixa e média reduzirão 3% a 5% do PIB, frequentemente afetando os mais pobres. Desde 2010 os países de baixa renda apresentam, em média, um maior número de mortes em estradas do que os países de renda média.  Em 2013 a África era a região com as taxas mais altas de morte em rodovias, 52% acima da média global. Todas as outras regiões apresentaram uma taxa mais baixa em 2013, último ano de disponibilidade de dados.

“Os setores tanto público como privado precisam intensificar esforços para alcançar a meta ambiciosa dos Objetivos Globais até 2020: reduzir pela metade o número de mortes relacionadas com rodovias,” afirmou Bertrand Badré, Diretor-Gerente do Banco Mundial. “Precisamos passar da estabilização para a redução drástica das mortes nas rodovias.  Isso exigirá um compromisso maior, ação mais ampla e financiamento dedicado.”

Nos últimos 10 anos o Mecanismo Global de Segurança Rodoviária (GRSF) do Banco Mundial tem promovido o intercâmbio global de conhecimentos e intervenções multissetoriais com o apoio do Reino Unido, Bloomberg Philanthropies e FIA Foundation. Atualmente todos os projetos rodoviários do Banco Mundial incluem um componente de segurança e seus empréstimos direcionados à segurança rodoviária aumentaram mais de 300%, passando de US$ 56 milhões no exercício financeiro de 2006 a US$ 239 milhões no exercício financeiro de 2015.

O GRSF visa a expandir sua base de doadores no intuito de aumentar seu impacto global.  Atualmente apoia 44 projetos em 26 países.  O enfoque inclui o desenho e infraestrutura de segurança rodoviária, capacidade institucional, legislação, policiamento e execução da lei, mudança comportamental por parte de motoristas e pedestres, bem como veículos mais seguros e resposta mais eficaz pós-acidente.

O financiamento e a assistência técnica do GFSF estão ajudando os países a alcançarem resultados significativos, incluindo:

  • Avaliação de cerca de 40.000 quilômetros de estradas de alto risco em 13 países com potencial para salvar a vida de 280.000 pessoas e reduzir lesões graves em um período de 20 anos
  • Uma redução de 35% no número de mortes em estradas dos projetos na Argentina desde 2011 e de 11% dessas mortes nos corredores da Nigéria.
  • Melhor capacidade institucional para gestão da segurança rodoviária em muitos países, incluindo o Brasil, China, Índia, Malaui, México, Marrocos, Rússia e Tanzânia.
  • Impacto regional em toda a América Latina por meio do Observatório Ibero-Americano de Segurança Rodoviária.

Os resultados mostram que mais parcerias práticas com governos comprometidos, setor privado e outros parceiros podem acelerar a mudança e salvar vidas preciosas.

“Estamos comprometidos a ajudar os países a reduzirem pela metade o número de fatalidades e lesões rodoviárias e aguardamos a oportunidade de conseguir novos parceiros que se unam a nós no Mecanismo Global de Segurança Rodoviária,” afirmou Pierre Guislain, Diretor Sênior de Transportes e Prática Global de TICs do Banco Mundial. “A comunidade internacional precisa enfocar a situação dos países de baixa renda, que têm apenas 1% dos veículos e 12% da população global, mas sofrem 16% do total de mortes causadas por acidentes rodoviários.” 

 

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COMUNICADO À IMPRENSA Nº
2016/181/GTIDR

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