BISSAU, 15 de Janeiro de 2025 - O Banco Mundial aprovou uma subvenção de 20 milhões de dólares para reforçar a educação, a saúde e os serviços de proteção social na Guiné-Bissau, centrando-se nos mais vulneráveis do país: crianças, mulheres grávidas, raparigas adolescentes e famílias desfavorecidas.
O Projeto de Capital Humano visa melhorar o acesso a serviços sociais de qualidade em todo o país. Algumas das principais atividades incluem:
- Transferências monetárias regulares para famílias pobres e vulneráveis, de modo a permitir que invistam em saúde, educação e nutrição.
- Estabelecer e expandir o Registo Social Nacional, uma ferramenta fundamental para programas sociais.
- Capacitação de assistentes sociais, professores e profissionais de saúde.
- Implementação de uma estratégia nacional de saúde comunitária.
- Distribuição de novos materiais didáticos a todas as escolas do país e expansão da utilização da tecnologia no setor da educação.
“Quando falamos de Capital Humano, referimo-nos aos conhecimentos, competências e saúde que os indivíduos acumulam ao longo das suas vidas, permitindo-lhes atingir o seu pleno potencial como membros da sociedade”, refere Rosa Brito, Representante Residente do Grupo Banco Mundial na Guiné-Bissau. “Este projeto centra-se na prestação de serviços sociais essenciais a mulheres grávidas, raparigas adolescentes e crianças até aos 10 anos de idade, que é a fase mais crítica do desenvolvimento de uma criança. Ao capacitar mulheres, meninas e crianças para atingirem o seu pleno potencial, estamos a fazer um investimento estratégico no desenvolvimento a longo prazo da Guiné-Bissau.”
O projeto será implementado até 2030 em colaboração com o Ministério da Saúde Pública, o Ministério da Educação e o Ministério da Mulher, Família e Solidariedade Social. Prevê-se que beneficie diretamente 111.000 crianças do ensino primário, mais de 200.000 mulheres grávidas e raparigas adolescentes, mais de 1 milhão de crianças com menos de 5 anos e 3.500 agregados familiares vulneráveis.