WASHINGTON, 21 de novembro de 2022 - O Banco Mundial aprovou o Projeto de Melhoria da Conectividade e Infra-estruturas Urbanas em Cabo Verde (P178644), com um financiamento de 40 milhões de dólares. Este projeto transformador visa melhorar a acessibilidade a transportes e infra-estruturas urbanas resistentes ao clima para comunidades-alvo em Cabo Verde.
"O projeto representa um marco significativo no nosso compromisso de promover o desenvolvimento sustentável e melhorar a qualidade de vida dos residentes em Cabo Verde. Ao centrar-se na requalificação urbana em bairros selecionados, a iniciativa visa criar comunidades prósperas e resilientes, capazes de resistir aos desafios colocados pelas alterações climáticas", afirma Philippe Neves, Especialista Sénior em Infra-estruturas.
O projeto visa (i) melhorar a conetividade e a resiliência dos transportes: realizará a reabilitação e a modernização de estradas interurbanas e rurais resistentes ao clima, garantindo que as comunidades disponham de meios de transporte fiáveis e resilientes. Isto irá impulsionar as actividades económicas, contribuir para o bem-estar geral dos residentes e reduzir o isolamento das comunidades nas zonas rurais, fomentando o crescimento económico e melhorando a conetividade geral da região; (ii) reforçar a resiliência das infra-estruturas urbanas e comunitárias: uma componente central do projeto é a revitalização das zonas urbanas. Isto implica a modernização de infra-estruturas essenciais em bairros seleccionados, a promoção do desenvolvimento urbano sustentável e a melhoria das condições gerais de vida dos residentes; (iii) através de assistência técnica, o projeto também apoiará o governo na conetividade inter-ilhas, considerando tanto o transporte marítimo como o aéreo.
"O projeto é mais uma prova de compromisso e colaboração entre o Governo de Cabo Verde e o Banco Mundial para melhorar a rede rodoviária do país de uma forma resiliente, com base nos resultados do anterior Projeto de Reforma do Sector dos Transportes. A implementação também exigirá um maior envolvimento das partes interessadas locais e das comunidades lideradas por mulheres, para informar a concepção das actividades", diz Rosa Delgado, Economista e Representante Residente interina do Banco Mundial em Cabo Verde.
