COMUNICADO À IMPRENSA

O Relatório sobre Integridade do Grupo Banco Mundial Defende Intervenções Globais Sustentadas para Ultrapassar os Desafios Transnacionais da Corrupção

8 de outubro de 2014


O Relatório sobre Integridade deste ano Identifica Referências Mundiais e Sublinha a Liderança de Cada País na Erradicação do Cancro da Corrupção

WASHINGTON, 8 de Outubro de 2014— O sucesso das intervenções de combate à fraude e à corrupção, na próxima década, dependerá de esforços internacionais concertados, da liderança dos países e de um conjunto de princípios orientadores de soluções e iniciativas, segundo o Relatório Anual emitido pela Vice-Presidência da Integridade.

 “ O apoio do Grupo Banco Mundial aos esforços conduzidos pelos próprios países é fundamental para, de uma vez para sempre, inverter o rumo da corrupção” afirmou o Presidente do Grupo Banco Mundial, Jim Yong Kim. “Forneceremos ferramentas que transformam ideias em acções, divulgam ao mundo aquilo que funciona e o motivo para tal e ajudam os países a adoptarem estratégias de sucesso. Iremos também ajudar os cidadãos a responsabilizar os governantes pelas promessas feitas no sentido de tornarem a governação mais responsável”.

Foi criada em 1999, inserida no Gabinete de Integridade, mas a função de Integridade no Grupo Banco Mundial evoluiu para uma Vice-Presidência da Integridade (INT) cujo mandato é evitar, dissuadir e investigar a fraude e a corrupção nas operações financiadas pelo Banco. No âmbito da sua actualização estratégica, a INT está a analisar formas de propagar mais eficazmente o seu impacto entre as regiões incorporando, em simultâneo, a prevenção e o cumprimento como elementos críticos da sua resposta aos clientes. “Centralizamos a nossa atenção na identificação de soluções alternativas aos persistentes desafios no combate à corrupção que possam sustentar uma acção colectiva por parte dos nossos parceiros de desenvolvimento e clientes”, referiu o Vice-Presidente de Integridade do Grupo Banco Mundial, Leonard McCarthy.

Durante este ano fiscal, os resultados das investigações do INT levaram à sanção de 71 empresas e indivíduos por transgressões, incluindo corrupção, colusão, fraude e/ou práticas coercivas. No fim deste ano fiscal, o Gabinete de Cumprimento da Integridade colaborou activamente com 13 multinacionais. Entre as ferramentas preventivas desenvolvidas incluem-se o uso de checklists para os funcionários de aquisições destinadas a assisti-los na análise das propostas assim como na alteração de modelos de execução de projectos, que permitam uma fiscalização comunitária mais diligente. A INT também está a investir em tecnologia e soluções orientadas por dados com vista a ajudar a identificar e a parar a fraude e a corrupção através de retroengenharia em alguns casos.

Com a participação de membros da International Corruption Hunters Alliance do Grupo Banco Mundial, durante este ano fiscal organizou-se uma série de seminários via WEB para reforçar a capacidade dos chefes das agências de combate à corrupção, do Ministério Público e da Procuradoria Geral na detecção de crimes financeiros e na protecção dos autores de denúncias. A terceira reunião da Alliance está prevista para o fim de 2014, na Sede do Grupo Banco Mundial.

 



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COMUNICADO À IMPRENSA Nº
2015/150/INT

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