Desafio
O Brasil tem fortes políticas de proteção às mulheres. Ações nas esferas federal, estadual e comunitária transformam as políticas em realidade. As meninas tendem a estudar por mais tempo do que os meninos; quase dois terços dos graduados em nível superior no Brasil são mulheres. No entanto, o acesso igualitário às oportunidades econômicas ainda é um objetivo distante. As mulheres ganham cerca de 77% do salário dos homens e estão concentradas em empregos de baixa produtividade e baixos salários.
Durante a pandemia de Covid-19, a participação feminina na força de trabalho caiu de 66 para 62%, e as mulheres no setor de serviços sofreram com o vírus e com a instabilidade econômica. No final de 2021, havia mais mulheres desempregadas - 13,9% (16,6% no caso de mulheres afro-brasileiras) se comparado à média do país de 11,1%. A mortalidade materna e a violência de gênero aumentaram. As mulheres afro-brasileiras enfrentam os piores obstáculos para ter acesso ao atendimento de saúde, serviços e empregos.
Abordagem
O Banco Mundial fez progressos na promoção da igualdade de gênero e contribuiu para essa prioridade essencial usando análises e investimentos. Esse apoio ajudou a moldar políticas e programas em todo o Brasil. O financiamento é utilizado para projetos que ajudam a aumentar o acesso das mulheres a oportunidades produtivas (como tecnologias agrícolas produtivas e títulos de propriedade), abordam os riscos de violência e dão às mulheres mais acesso à proteção social e aos serviços públicos.
Os projetos apoiados pelo Banco Mundial também contribuíram para fomentar a participação das mulheres na tomada de decisões. Análises e consultoria sobre empoderamento das mulheres e prevenção da violência de gênero ajudaram a direcionar os investimentos e a fundamentar o diálogo com os ministérios, inclusive por meio de Planos de Ação de Gênero no âmbito do projeto. Parcerias com doadores e bancos regionais permitem testar e dimensionar inovações, inclusive por meio de trabalho conjunto no Amazonas.