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Afrodescendentes na América Latina

MULTIMÍDIA

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VÍDEO

#EducaçãoSemRacismo



Um em cada quatro latino-americanos se identifica como afrodescendente, formando a minoria política mais invisibilizada da América Latina. Com cerca de 133 milhões de pessoas, a maioria dessa população está concentrada no Brasil, Venezuela, Colômbia, Cuba, México e Equador.

Do total, 34 milhões estão em idade escolar e enfrentam desigualdades na escola, obtêm resultados de aprendizagem piores e têm maior probabilidade de abandonar o sistema educacional antes de seus pares não afrodescendentes.

A educação é uma das melhores ferramentas para quebrar o ciclo de pobreza crônica que afeta grande parte das famílias afrodescendentes. No entanto, mesmo quando esses jovens têm acesso à educação, geralmente não se beneficiam da mesma qualidade nem dos mesmos conhecimentos e habilidades, tampouco dos ganhos econômicos que deveriam ser gerados posteriormente.

Novo relatório analisa o que acontece nas salas de aula e nos livros didáticos, e aponta que as representações discriminatórias dos afrodescendentes nos livros didáticos e as dinâmicas na sala de aula podem contribuir para altas taxas de abandono escolar, limitando as opções e oportunidades de emprego no futuro.


Relatórios regionais e locais

Cover for the report
RELATÓRIO (Maio de 2023)

Inclusão afrodescendente na educação: uma agenda antirracista para a América Latina

As brechas na educação são um dos principais fatores de exclusão para crianças e jovens afrodescendentes na região. Não se trata de um problema de acesso aos sistemas educacionais, mas de permanência.
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Jovens negros
RELATÓRIO (Novembro de 2022)

Jovens Negros e o Mercado de Trabalho

Apesar dos avanços educacionais, a atenuação da segmentação ocupacional e a redução do hiato salarial entre os diferentes grupos raciais e de gênero, a desigualdade racial no Brasil continua expressiva e persistente.
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Cover for the portuguese report
Relatório (agosto de 2018)

Afrodescendentes na América Latina: rumo a um quadro de inclusão

Um em cada quatro latino-americanos se identifica como afrodescendente. Eles constituem uma população altamente heterogênea e estão distribuídos de forma desigual na região, mas compartilham uma longa história de deslocamento e exclusão.
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"Os livros didáticos da região raramente representam as contribuições e aspirações da população afrodescendente. Com mais frequência, tendem a fortalecer visões que podem não ser negativas em si mesmas, mas que reproduzem uma visão limitada e estereotipada de suas contribuições para a sociedade e que impactam nas aspirações e na percepção de oportunidades de meninos e meninas afrodescendentes"
foto de perfil de Carina Zeballos
Germán Freire
Especialista sênior em desenvolvimento social e autor do relatório "Afro-descendentes na América Latina".

Quais são os principais dados?

No relatório Afrodescendentes na América Latina, destaca-se que os afrodescendentes na região têm 2,5 vezes mais chances de viver em condições de pobreza crônica. Mesmo tendo os mesmos nível educacional e experiência, eles ganham menos do que os pares não afrodescendentes pelo mesmo tipo de trabalho em todos os países.

O novo estudo “Inclusão afrodescendente na educação: uma agenda antirracista para a América Latina” enfatiza que a discriminação na sala de aula é uma das primeiras formas de exclusão enfrentadas por milhares de crianças e jovens afrodescendentes na América Latina. A análise destaca que os afrodescendentes apresentam resultados de aprendizagem piores, têm mais chances de abandonar o sistema educacional precocemente, contam com acesso limitado às tecnologias digitais e obtêm retornos muito menores no mercado de trabalho pelos anos investidos em educação.  


Multimídia

Veja abaixo alguns conteúdos gerados pelo Banco Mundial com as vozes, perspectivas e experiências das comunidades afrodescendentes da América Latina e do Caribe.

Conteúdo em espanhol, descrição em português


  • #EducaçãoSemRacismo

    Neste vídeo, crianças e jovens de ascendência africana compartilham suas reações em primeira pessoa à exclusão e à discriminação na sala de aula, bem como suas expectativas para uma #EducaçãoSemRacismo.

  • Afroperuanos

    Você sabia que até 70% dos afroperuanos não procuram atendimento médico por medo de serem discriminados? Este vídeo mostra o orgulho de ser afrodescendente e destaca a diversidade que existe no Peru atualmente (Campanha produzida em 2017).

  • #SOMOSAFRO

    Todos nós temos uma origem étnica e racial, você sabe qual é a sua? 8,1% das pessoas que vivem no Uruguai se reconhecem como afrodescendentes. Qual é a situação socioeconômica dessas pessoas? Qual é a taxa de desemprego? Qual é a situação educacional delas? Dados precisos são essenciais para a elaboração de políticas específicas de inclusão, saúde, moradia, educação, acesso a serviços, entre outros fatores. O censo nacional do Uruguai é uma ótima oportunidade para fazer isso. Neste spot, nove líderes de comunidades afro convidam as pessoas a se autoidentificarem (Campanha produzida em 2023).

    Saiba mais (em espanhol) Arrow
  • Uruguay

    Os afrodescendentes são a maior minoria no Uruguai, mas 20% deles ainda vivem abaixo da linha da pobreza. Neste vídeo, pessoas da comunidade afro-uruguaia compartilham suas experiências, preocupações e aspirações para construir um Uruguai mais inclusivo (Campanha produzida em 2020).