BRASÍLIA, 1º DE SETEMBRO DE 2025 – Cécile Fruman foi nomeada diretora do Banco Mundial para o Brasil, na Região da América Latina e Caribe. No escritório de Brasília, Fruman liderará o engajamento da instituição com representantes do governo, sociedade civil, setor privado e parceiros de desenvolvimento, com o objetivo de apoiar os esforços do país para alcançar maior produtividade e geração de empregos, promover a inclusão da população pobre e vulnerável, e fomentar uma economia mais verde e menos vulnerável a choques climáticos.
Fruman será responsável pela implementação da Estratégia de Parceria com o País (Country Partnership Framework - CPF) do Banco Mundial no Brasil, além de gerenciar um portfólio de 49 projetos, totalizando US$ 7,8 bilhões, e uma carteira de mais 16 operações (US$ 3,8 bilhões). As atividades no país incluem apoio à sustentabilidade fiscal, inclusão social, resiliência climática e inovação, entre outros temas. Fruman também atuará em coordenação com outras instituições do Grupo Banco Mundial, como a International Finance Corporation (IFC) e a Agência Multilateral de Garantia de Investimentos (MIGA). Ela sucede Johannes Zutt, que ocupou o cargo nos últimos três anos.
Cidadã francesa com mais de 25 anos de experiência em desenvolvimento internacional, Fruman ingressou no Banco Mundial em 1998 pelo Programa de Jovens Profissionais, tendo ocupado cargos regionais e globais de liderança. Recentemente, foi diretora de Integração Regional e Engajamento no Sul da Ásia, liderando a colaboração transfronteiriça e parcerias estratégicas.
Antes disso, como gerente sênior de Fundos de Intermediação Financeira e Relações com Parceiros na Vice-Presidência de Financiamento ao Desenvolvimento, supervisionou fundos que desembolsam cerca de US$ 6 bilhões anuais e coordenou o engajamento com parceiros. Anteriormente, como diretora da Prática Global de Comércio e Competitividade do Grupo Banco Mundial, uma iniciativa conjunta com a IFC, liderou uma carteira de empréstimos de US$ 5 bilhões e extensos programas de assessoria, análise e fundos fiduciários.
Sua trajetória inclui desenvolvimento de novos negócios nas áreas de mudança climática, infraestrutura, parcerias público-privadas, saúde e educação, e política de concorrência. Iniciou sua carreira em microfinanças e desenvolvimento de pequenas e médias empresas, incluindo quatro anos na liderança de uma instituição rural de microfinanças no Mali e trabalho no estudo global “Sustainable Banking with the Poor”, além de contribuir para programas de ensino superior, desenvolvimento comunitário e redução da pobreza. Fruman tem MBA pela ESCP Europe e estudou na Universidade de Osaka.
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