COMUNICADO À IMPRENSA29 de julho de 2025

Banco Mundial apoia expansão da Linha 4 do Metrô de São Paulo

WASHINGTON (EUA), 29 de julho de 2025 – O Conselho de Diretores do Banco Mundial aprovou um novo projeto para apoiar a expansão da Linha 4 do Metrô de São Paulo até a cidade vizinha de Taboão da Serra — marcando a primeira vez que a rede metroviária ultrapassará os limites do município. Este marco trará transporte mais rápido, limpo e seguro para milhares de passageiros diários, melhorará o acesso a empregos para moradores de baixa renda e servirá como modelo para a entrega de infraestrutura urbana complexa por meio de parcerias público-privadas.

O custo total do projeto está estimado em US$ 893,6 milhões, sendo US$ 400 milhões financiados pelo Banco Mundial e o restante proveniente de fontes estaduais e privadas. A iniciativa faz parte de uma Série de Projetos apoiada pelo Banco Mundial para promover mobilidade verde, resiliente e inclusiva nas maiores cidades do Brasil.

A extensão da Linha 4 do Metrô de São Paulo deverá beneficiar cerca de 50 mil passageiros diários até 2030 e conectará a rede existente do metrô de São Paulo a Taboão da Serra, onde as rendas são até 70% menores do que no centro da capital. Esta expansão é especialmente impactante para famílias de baixa renda e em situação de vulnerabilidade social, das quais 71% recebem até dois salários mínimos.

Levar o metrô além dos limites da cidade é mais do que um projeto de infraestrutura, é uma transformação social e econômica. A expansão da Linha 4 até Taboão da Serra aproxima as pessoas de empregos, serviços e oportunidades, ao mesmo tempo em que fomenta o desenvolvimento regional por meio da geração de empregos e do crescimento econômico local. Estamos construindo um sistema de transporte moderno, sustentável e totalmente integrado às necessidades da região metropolitana”, afirmou Rafael Benini, Secretário de Parcerias em Investimentos do Governo de São Paulo.

Este é um investimento em equidade e resiliência urbana”, disse Jorge Coarasa Bustamante, Gerente de Operações do Banco Mundial para o Brasil. “Ao conectar Taboão da Serra à rede metroviária, o projeto ajuda a reduzir divisões sociais e espaciais, proporcionando a milhares de pessoas acesso confiável a empregos e outras oportunidades oferecidas pela cidade. Também é um modelo para a entrega de infraestrutura sustentável e inclusiva em ambientes urbanos complexos.”

Esta é a primeira vez que uma concessionária privada implementará diretamente um projeto financiado pelo Banco Mundial no Brasil. A iniciativa se baseia na bem-sucedida parceria entre o Governo do Estado de São Paulo (GSSP) e o Banco Mundial nas fases anteriores do projeto da Linha 4 do Metrô, que tem sido consistentemente classificada entre os sistemas de transporte mais eficientes e inovadores da América Latina.

Infraestrutura verde, crescimento inclusivo
A nova extensão de 3,3 quilômetros contará com duas novas estações, acessibilidade universal, infraestrutura resiliente ao clima e integração total entre ônibus e metrô. A extensão será totalmente eletrificada, contribuindo para as metas climáticas de São Paulo ao evitar quase 650 mil toneladas de emissões de CO₂, e priorizará a segurança com trens sem operador, portas de plataforma e projeto resistente a enchentes.

Os principais componentes do projeto incluem:

Expansão da infraestrutura, incluindo túneis, trilhos, estações e uma nova subestação de energia;

Implantação de sistemas de sinalização de última geração, apoiando a operação sem condutor;

Fortalecimento da capacidade da agência reguladora de transportes de São Paulo (ARTESP) para supervisionar PPPs de forma mais eficaz;

Melhorias no acesso para mulheres e grupos vulneráveis, com investimentos direcionados em acessibilidade e segurança;

Geração de empregos por meio da construção, supervisão, serviços técnicos, operação ampliada do sistema, engenharia, desenvolvimento urbano e fiscalização regulatória.

A Linha 4 do Metrô foi a primeira parceria público-privada (PPP) do Brasil. Nesta nova fase, o Estado de São Paulo delegará a responsabilidade pela construção e implementação à concessionária privada, garantindo entrega mais rápida e melhor gestão de riscos. O projeto também incluirá capacitação e ferramentas digitais para ajudar São Paulo a gerenciar futuras PPPs de forma mais eficaz.

Alinhado à Estratégia de Parceria do País e às estratégias de mobilidade e clima de São Paulo, o projeto reforça a liderança do estado em transporte sustentável, inovação e inclusão.

 

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