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COMUNICADO À IMPRENSA4 de abril de 2023

Tendências da economia global em nearshoring e indústria verde podem ajudar a impulsionar o crescimento na América Latina e no Caribe

WASHINGTON, 4 de abril de 2023 – As economias da América Latina e do Caribe têm se mostrado relativamente resilientes diante do aumento do estresse da dívida, da inflação e do aumento da incerteza global. Mas novos obstáculos como o preço mais baixo das commodities, as taxas de juros mais altas nos países desenvolvidos e a recuperação instável da China podem piorar as perspectivas da região.

Para impulsionar o crescimento, os países precisam preservar sua resiliência, que foi conquistada com muito esforço, e aproveitar as oportunidades únicas que as tendências da economia global oferecem no nearshoring (aproximar a cadeia produtiva dos mercados domésticos) e na indústria verde, de acordo com o novo relatório do Banco Mundial, O Potencial da Integração, Oportunidades Numa Economia Global em Transformação.

O relatório estima que o PIB regional crescerá 1,4% em 2023, uma taxa abaixo do esperado e a mais baixa globalmente. Taxas de 2,4% são esperadas para 2024 e 2025, muito baixas para alcançar progressos significativos na redução da pobreza.

A região se recuperou em grande parte da crise da pandemia, mas infelizmente voltou aos baixos níveis de crescimento da década anterior," afirma Carlos Felipe Jaramillo, vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe. “Os países precisam urgentemente acelerar o crescimento inclusivo para que todos se beneficiem do desenvolvimento, e isso exigirá manter a estabilidade macroeconômica e aproveitar as oportunidades que a integração comercial oferece hoje.

Após se recuperar da pandemia, a região administrou com relativo sucesso as múltiplas crises causadas pela guerra da Rússia contra a Ucrânia e as incertezas da economia global. Tanto a pobreza quanto o emprego voltaram aos níveis pré-pandêmicos, enquanto a inflação média, à exceção da Argentina, deve cair para 5,0 % em 2023, depois de atingir 7,9 % em 2022.

De acordo com o relatório, a resiliência da região em geral advém do progresso duramente conquistado na gestão macroeconômica durante as últimas duas décadas. Manter esse progresso será fundamental.

No entanto, em média, o desequilíbrio fiscal permanece elevado, projetado para 2,7% do PIB em 2023, corroendo ainda mais o espaço fiscal já apertado, e estima-se que os níveis de dívida atinjam 64,7% do PIB este ano, um pouco abaixo de 66.3% em 2022. Além disso, as recentes falências de bancos nos EUA e na Europa trazem mais incertezas. Ainda veremos as consequências no sistema bancário e fluxo de capital na América Latina.

A região da América Latina continua sendo uma das menos integradas, enquanto a abertura comercial e os fluxos de investimento estrangeiro direto têm estado estagnados ou reduzidos nos últimos 20 anos; os países devem encontrar maneiras de se tornar atrativos e aproveitar as tendências de nearshoring," disse William Maloney, economista-chefe para a América Latina e o Caribe do Banco Mundial. Além disso, alavancar a extraordinária vantagem comparativa da região na produção de energia sustentável, commodities necessárias para indústrias verdes emergentes, e o capital natural único da região oferece uma nova fonte potencial de crescimento, mas exigirá políticas para facilitar o acesso a mercados, capital e tecnologia globais.

O relatório sugere uma série de políticas públicas para o avanço da integração que os países devem considerar para aproveitar essas oportunidades. Isso inclui políticas de longo prazo, como redução de riscos sistêmicos, aumento de investimentos em infraestrutura tradicional e digital e melhoria do capital humano, bem como opções de curto prazo, como preservar a estabilidade geral, ao promover avanços regulatórios alfandegários e de transporte e modernizar as agências de exportação e promoção de investimentos.

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COMUNICADO À IMPRENSA Nº 2023/LAC

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