A inflação geral deverá desacelerar para uma média de 2,5% em 2025, graças à redução dos preços da energia. Como resultado, espera-se que a incidência da pobreza extrema (<3,00 dólares/dia, PPC 2021) diminua para 41,2% em 2025. O aumento da produção de caju, juntamente com as projeções favoráveis para os preços de exportação do caju e os preços mais baixos das importações de petróleo e alimentos, apoiarão a redução do défice da balança corrente para 6,1% do PIB em 2025, em comparação com 8,6% em 2024. O défice orçamental deverá diminuir para 4,9% do PIB em 2025, apoiado por receitas mais elevadas da castanha de caju e despesas correntes mais baixas. A dívida pública deverá diminuir para 78,5% do PIB em 2025.
O crescimento deverá atingir uma média de 5,2% em 2026-2027. A agricultura deverá continuar a ser um motor do crescimento, apoiada por recentes investimentos governamentais que irão aumentar os rendimentos rurais e estimular o consumo privado. Os setores da construção e dos serviços, juntamente com a melhoria do abastecimento de eletricidade e os investimentos em estradas e infraestruturas de conectividade, deverão reforçar a integração regional e atrair investimento privado. Prevê-se que o aumento do crescimento per capita e a descida dos preços dos alimentos reduzam a pobreza para 37,2% em 2027. A melhoria da cobrança de receitas e a continuação da disciplina orçamental poderão reduzir o défice orçamental e a dívida pública para 3,0% e 74% do PIB, respetivamente, até 2027.